Skeleton Bay é uma descoberta recente na história do surf mundial, se comparada a picos como Fiji ou ilhas Mentawai. Entenda, a ciência por trás da melhor onda do mundo. E o porque, essa lendária esquerda que quebra onde o deserto da Namíbia encontra a costa do Oceano Atlântico, é considerada a melhor onda do mundo.
As infinitas sessões de tubos perfeitos na água amarronzada fazem com que seja difícil discordar dessas afirmações. Nenhum outro pico conhecido no planeta oferece tubos por uma extensão tão longa.
Mas como Skeleton Bay conseguiu ficar fora do radar do surf mundial por tanto tempo?
Primeiro, uma razão mais ou menos óbvia. O deserto da Namíbia não é exatamente o lugar mais convidativo do planeta. É um lugar que fica gelado à noite, com água fria, escura e possivelmente infestada de tubarões brancos e sem qualquer infraestrutura, muito distante de grandes cidades e aeroportos.
A segunda razão pela qual a já lendária esquerda só veio aos holofotes tão recentemente é de ordem mais técnica. A verdade é que há 50 anos, por exemplo, a onda simplesmente não existia.
A história e a ciência por trás de Skeleton Bay são contadas no excelente mini-documentário Mirage, produzido pelo canal Now Now, no Youtube.
Com um histórico de imagens de satélite na mão e os depoimentos de alguns dos primeiros surfistas a desbravar o local, o filme mostra como o pico onde Skeleton Bay quebra é um banco de areia em constante mutação.
O formato da costa e do fundo de areia que permitem que a esquerda de sonho quebre sem parar com seus tubos ao longo de dois quilômetros é um acontecimento geológico recente.
E para alegria dos surfistas, não há sinais de que a movimentação do fundo venha a provocar, tão cedo, o fim ou a piora das condições que fazem esse expresso de sonho funcionar.
Estando Skeleton Bay ou não em seus planos de surftrip para o futuro, recomendamos fortemente:
Assista ao filme “Mirage” e conheça, ao menos de longe, a melhor onda do mundo.
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