Skatistas brasileiros protestam em eliminatória Olímpica

Skatistas brasileiros protestam em eliminatória Olímpica

No último sábado (22), Pedro Quintas, Pedro Barros e Luiz Francisco usaram suas voltas no Dew Tour para protestar contra os juízes durante as semifinais do Park masculino em Des Moines, em Iowa (EUA), evento classificatória para as Olimpíadas.

O ato de revolta foi potencializado após a bancada julgadora – aparentemente – rebaixar as notas dadas pela performance do norte-americano Tom Schaar, o que indignou ainda mais todos os presentes, tanto atletas, quanto público.

A Black Media Skate postou um carrossel com as voltas “bem humoradas” de protesto dos skatistas brasileiros, seguido de uma entrevista do Pedro Barros, confirmando o ato.

Como protesto contra os juízes, que deram uma nota absurda de baixa pro Tom Schaar, os brasileiros Pedro QuintasPedro Barros e Luiz Francisco usaram suas voltas na semifinal do Park no Dew Tour pra mandar o recado. Os locutores tentaram amenizar, dando a ideia de que os brasileiros estavam “abrindo caminho” pra que outros skatistas terminassem numa posição melhor, pra ter os melhores dos melhores nas Olimpíadas. Mas não, não foi isso. O recado foi bem claro, inclusive na entrevista do Pedro Barros depois das voltas. É isso 💪” – informou os caras da Black Media no post sobre o assunto.

“Isso é algo que eu faço a vida toda, assim como a maioria dos skatistas aqui. Mas agora eu vejo que estamos sendo julgados por pessoas que não fizeram isso a vida toda. Eu não sei se eles andaram”, desabafou Pedro Barros, um dos principais atletas mundiais da modalidade Park, dando a entender que os juízes do evento não estariam aptos tecnicamente para julgar a competição.

O momento de união – uma essência do skate – entre os skatistas brasileiros e mundiais, ganhou grande projeção nas redes sociais, servindo como um verdadeiro exemplo de “Fair Play”, comportamento que, as vésperas da Olimpíada, serve como inspiração e combustível para que atletas de outras modalidades também se unam para reivindicar julgamentos coerentes com a performance apresentada e, assim, resultados mais justos.

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