“Fé Salgada” homenageia o mar

“Fé Salgada” homenageia o mar

“Uma homenagem ao mar”, é assim que começa a apresentação documentário “Fé Salgada” – uma carta o amor pelo Oceano em formato de poesia, com retrato conceito e ficção animada, com cenas captadas em Ubatuba em produção assinada por mulheres.

O lançamento aconteceu neste último dia 20 de junho, não por acaso Dia Mundial do Surf. A escolha da data aconteceu a dedo pelas diretoras do filme Bia Pinho e Victoria Zolli, e pela diretora criativa Giulia Perrone, para dar ainda mais simbolismo ao documentário.

A mistura de recortes documentais com cenas ficcionais, live action com ilustração e uma gama vasta de pranchas que foram de performance à experimentais, reuniu figuras emblemáticas do surf de Ubatuba, como os bicampeões brasileiros Suelen Naraisa e Renato Galvão. Tudo harmonizado com os jovens talentos locais que vêm carimbando pódios mundo afora, como o promissor Wesley Leite e a sensação do SUP Gabriela Sztamfater.

SAUDADES DO MAR NO TURBILHÃO DA VIDA PANDÊMICA

Segundo o argumento do documentário, “Fé Salgada surge da saudade do mar em meio a pandemia, mas acima de tudo, da necessidade de conexão com a natureza e, portanto, fala com quem aprecia o surf, mas também com todos os que reconhecem a grandeza do oceano.”

“‘Fé’ deixa sua marca quando exalta a raiz do esporte, mas também o aborda como fé e arte”, explica Bia Pinho, uma das diretoras de Fé Salgada.

O cenário é o litoral norte de São Paulo, e um texto manifesto atua como fio condutor da produção. As palavras são de Bia Pinho, que transborda um sentimento romântico pelo mar, em espacial sobre as cores da história em marés de Ubatuba.

SINOPSE FEITA COM FÉ E GOSTO DE ÁGUA SALGADA

A sinopse de Fé Salgada busca inspirar o leitor/vídeo-expectador com mandamentos vindos do Oceano que, como os tempos que atravessamos, são difíceis de explicar.

“O Mar ensina um bocado. Mas quem diria que ficando longe dele, a gente aprenderia tanto também? Fé Salgada é um doc-poesia que nasceu quando a gente parou de escutar o Mar.”

Quando a inquietude invadiu os pensamentos, pela saudade que apertou forte o peito. É que pra quem é acostumado a enxergar imensidões de azul, quando os olhos desviam por muito tempo, parece que fica tudo só preto e branco. Mas o sal se torna fé quando não tem mais jeito. Quando a gente tem de aprender a silenciar, pra escutar o Mar dentro da gente.

ASSISTA ABAIXO FÉ SALGADA – O DOCUMENTÁRIO-POESIA SOBRE O MAR:

 

PARA ACOMPANHAR AS AÇÕES DO PROJETO FÉ SALGADA, siga @fesalgada_:

Deixe uma Resposta